A atividade do comércio recuou 1,3% em abril na comparação com o mês anterior, já descontadas as influências sazonais, segundo o indicador da Serasa Experian divulgado nesta quarta-feira.
O fim da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos diminuiu o fluxo de consumidores nas concessionárias e o movimento nesse segmento caiu 8,9%.
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Todos os segmentos do varejo pesquisados pela Serasa tiveram variações mensais negativas. Para os economistas da entidade, no entanto, a queda deve ser encarada como pontual e parte do processo de reversão de tendência.
Os analistas apontam que a evolução favorável do mercado de trabalho, ampliando a massa real de rendimentos, as condições de concessão de crédito e as promoções no varejo, para o Dia das Mães e a Copa do Mundo, deverão sustentar o movimento do varejo ao longo dos próximos meses.
No confronto com abril do ano passado, quando o país ainda sentia os efeitos do agravamento da crise econômica mundial, houve expansão de 11,1% na atividade, puxada pelo segmento de veículos, motos e peças (19,0%). Em seguida, aparecem móveis, eletroeletrônicos e informática (18,5%) e material de construção (18,4%). Os três setores foram beneficiados por estímulos fiscais para minimizar o impacto da crise sobre as vendas.
No acumulado do primeiro quadrimestre, a atividade do comércio registrou crescimento de 11,0%, também influenciada pelo desempenho de veículos, motos e peças (23,3%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (19,9%). Nesse confronto, apenas o setor de combustíveis e lubrificantes ainda apresenta queda (-1,0%).
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