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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Montadoras têm melhor abril da história mesmo com fim do IPI reduzido

Apesar do fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido, as vendas de veículos no país bateram recorde em abril, registrando o melhor desempenho para o mês na série histórica, segundo os dados adiantados nesta sexta-feira pela Anfavea (associação das montadoras).

Até ontem (29), foram licenciadas 261.063 unidades, chegando bem perto do melhor resultado até então (261.246), contabilizado em 2008. A expectativa é alcançar 280 mil com os emplacamentos feitos hoje, de acordo com o novo presidente da entidade, Cledorvino Belini, que toma posse à noite para um mandato até 2013.

"Abril é um bom mês, considerando a média diária [13.740 veículos] e a sazonalidade", afirma o executivo, que também comanda a Fiat na América Latina.

Em março, melhor mês em vendas e produção da indústria automobilística, foram licenciadas 353.738 unidades, com média diária também recorde (15.380).

Parte das vendas de março deve ser contabilizada em abril devido à corrida dos consumidores às concessionárias nos últimos dias, para aproveitar o benefício fiscal, levando a contabilidade dos emplacamentos para abril, além do estoque em algumas lojas.

Os números englobam automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. No acumulado do ano, até o dia 29, foram licenciadas 1,05 milhão de unidades, patamar já superior ao melhor primeiro quadrimestre da indústria (909,2 mil), em 2008.

"Maio será um mês mais revelador da situação de mercado", pondera Luiz Carlos Mello, coordenador do CEA (Centro de Estudos Automotivos).

A partir de abril, os carros a álcool ou flex de mil cilindradas tiveram a alíquota do IPI elevada de 3% para 5%. Já nos de até 2.000 cilindradas, o percentual passou de 7,5% para 11%. Para caminhões, a isenção do tributo permanece até junho, quando a alíquota retorna a 5%.

O incentivo, concedido em dezembro de 2008 e que até o final de 2009 valia também para os carros a gasolina, foi uma das principais medidas tomadas pelo governo federal para combater os efeitos da crise econômica e estimular as vendas no setor.

A medida surtiu efeito, e os emplacamentos apresentaram um acréscimo de 11,4% no ano passado, registrando o terceiro recorde anual consecutivo.

Investimentos

De acordo com Belini, os investimentos da indústria automobilística brasileira entre 2010 e 2012 devem totalizar US$ 11,2 bilhões, bem acima do triênio anterior (2007 a 2009), quando ficaram em US$ 8,1 bilhões.

Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de produtos, tecnologia e melhoria de processos, mas o dirigente não detalhou em quanto seria ampliada a capacidade instalada do setor, que atualmente está em 4,3 milhões de veículos.

No ano passado, foram produzidos 3,2 milhões. "Já somos um grande ´player´ no presente, mas temos que estar estruturados para a realidade com os novos emergentes", ressalta.

Para o coordenador do CEA, esses aportes demonstram que a indústria acredita que o mercado vai responder a isso. "Investir em países que têm mercado interno com potencial grande é uma segurança", comenta. Ao se posicionarem em locais como Brasil, China e Índia, completa Mello, essas montadoras se protegem para o futuro, já que, além da demanda doméstica, "o custo de produção é muito mais atraente do que nos países onde estão as matrizes dessas empresas".

Sobre os inúmeros anúncios de recall do setor automotivo, Belini preferiu destacar o lado positivo, do "respeito ao consumidor". "A empresa sabe o quanto custa construir uma marca", diz. O executivo descartou os sucessivos recordes de produção como possível causa das falhas, ressaltando que os processos de fabricação "garantem a qualidade dos produtos".

Questionado sobre o impacto do aumento do preço do aço no valor dos carros, ele reiterou o que já vinha sendo dito pelo antecessor, Jackson Schneider. "Cada montadora tem seu ´timing´. É um aumento de custo [para as empresas], mas, se vai ser repassado para o consumidor ou não, é o mercado que vai dizer", afirma, lembrando que há diferença do reflexo, por exemplo, de acordo com a tecnologia embarcada em cada produto.

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