Em 2008, a Volkswagen se encheu de orgulho ao anunciar o Fox Extreme como o primeiro nacional tunado.
Além de adesivos no para-lama dianteiro, o compacto trazia as rodas pintadas de preto, mas nenhum cavalo extra de potência tinha tanto tempero quanto comida de hospital.
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O preparado Mitsubishi Lancer Evolution é o oposto. Se o esportivo japonês peca em algo, é no excesso. O enorme aerofólio traseiro, por exemplo, seria motivo suficiente para algum policial parar o motorista por suspeita de mudança das características originais do carro.
Até o mecânico de confiança iria suspeitar. Afinal, um sedã familiar equipado com rodas BBS de 18", bancos concha, amortecedores Bilstein, freios Brembo e motor turbinado, só se fosse um modelo de rali.
Imagens: Thiago Brizola
E é. Mas só agora na décima geração o Evo (como é conhecida a versão) resolve oferecer dose razoável de conforto e capricho no acabamento. Ainda assim, longe do padrão dos esportivos alemães.
De igual, só o desempenho. Aliás, a saúde do motor 2.0 (295 cv) do sedã da Mitsubishi é o que mais chama a atenção.
No teste Folha-Mauá, o carro cravou 100 km/h em apenas 5,8s. É quase 1s mais rápido que o Subaru Impreza WRX 2.5 Turbo (230 cv), seu rival também nas pistas.
A favor do Evo estão o câmbio de seis marchas com dupla embreagem e a tração integral com sistema de controle de aceleração lateral (AYC).
Contra, só o preço de R$ 199 mil. O Subaru (modelo 2009) saia por R$ 126 mil.
Se design for quesito de desempate, melhor nem encarar o Evolution de perto. A cara de mau dele desencoraja até os pit bulls viciados em fazer xixi em pneu de carro bacana.
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