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sábado, 15 de maio de 2010

G1 participa de curso de pilotagem de carros superesportivos

BMW Driving ExperienceBMW Driving Experience (Foto: Divulgação)

Nem todo proprietário de um carro sabe, de fato, aproveitar os recursos disponíveis no veículo. É como em um aparelho celular com inúmeras funções, mas que o dono utiliza somente as ferramentas básicas por falta de conhecimento das propriedades do equipamento. Para treinar seus clientes, marcas de modelos premium, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, oferecem cursos de pilotagem que ensinam, na prática, quais os recursos estão disponíveis em cada veículo, para que servem e quando devem ser utilizados.

O G1 participou do curso de pilotagem da Audi, o Audi Driving Experience, a convite da marca. É o participante quem escolhe o carro em que quer ter o treinamento. Neste caso, o G1 fez os testes com uma turma de 10 clientes de modelos superesportivos da fabricante. Na pista estavam TTS, S3, S6 e o R8 V10, carro mais rápido da marca à venda no país. Esses veículos têm, em média, 301 cavalos de potência, aceleram de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos e chegam a velocidade máxima de 250 km/h.

R8 V10 é o carro de passeio mais rápido da marcaPara teste estão disponíveis o TTS, S3, S6 e R8 V10 (Foto: Divulgação)

Como potência e segurança devem andar juntas, os carros esportivos trazem um bom pacote tecnológico, que inclui desde tração integral, freios ABS com controle de estabilidade (ESP), distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD), controle de tração (ASR) e tração integral (Quattro), até bloqueio eletrônico do diferencial do eixo dianteiro, que permite pequenas frenagens das rodas para controlar o veículo em curvas mais rápidas. Para aprender a utilizar os recursos, antes de precisar deles na pista, o treinamento começa com exercícios de aceleração, frenagem e direção.

Saída de frente
As escapadas de traseira são quase sempre incontroláveis. “Quando você vê, a traseira já foi”, diz o instrutor responsável pelo curso, Luís Carlos Bouças. Por isso, uma das etapas do treinamento ensina como agir em casos de saídas de frente, que são antecipadas ao motorista pelas rodas dianteiras e pelo volante. O trecho escolhido foi uma curva acentuada para a direita e com um agravante: piso molhado.

 A tarefa consiste em pisar fundo no acelerador, até determinado ponto, e então girar o volante e tentar contornar a trajetória sem escapar para a grama ou derrubar os cones que estão posicionados na pista. Com o controle de estabilidade (ESP) desligado, o exercício requer um pouco mais de habilidade do motorista que precisa girar o volante em sentido contrário ao da escapada, manobra conhecida por ‘contra-esterço’, para evitar que o veículo rode.

Com o ESP acionado, dispositivo que controla a atuação das rodas para evitar as derrapagens, a tarefa deveria ser mais fácil. Mesmo assim muitos alunos ‘engoliram’ os cones ou saíram da pista. “Mesmo com o ESP, ainda há riscos de o veículo escapar se o carro estiver em uma velocidade muito elevada. Por isso, por mais seguro que esses equipamentos sejam, o motorista é o principal responsável pela sua segurança”, afirma o piloto profissional e um dos instrutores, André Nicastro. “O excesso de confiança nesses equipamentos pode ser um risco.”

Uso dos freios ABS
De acordo com o também instrutor e piloto da Stock Car, Beto Gresse, apenas 70% das pessoas que possuem carros com freios ABS sabem utilizar o recurso. O sistema evita que as rodas do veículo travem em uma freada brusca, o que dá ao motorista certo controle sobre o carro, mesmo com o pedal do freio pressionado até o assoalho.

No exercício, o condutor acelera completamente o veículo em uma reta e pisa com firmeza nos pedais em um determinado ponto. Em seguida, o carro começa a patinar e o motorista vê à frente uma fileira de cones da qual precisa desviar. “A trepidação dos freios ABS assustam, por isso muitas pessoas soltam o pedal e o sistema perde a sua eficiência”, afirma Gresse.

Para escapar de uma colisão, além do uso correto dos freios, o condutor deve encontrar uma saída. “Quando o motorista vê que vai bater em algo deve mirar em um ponto de escape, do lado direito ou esquerdo, e tentar fazer a manobra”, diz o piloto. “Se ele focar apenas a sua frente corre um sério risco de colidir o veículo, mesmo com os freios ABS, pois a distância de frenagem pode não ser suficiente.”

Direção em curvas
As curvas são o ponto mais crítico de qualquer trajetória. A recomendação é frear sempre com as rodas alinhadas e no momento certo. No treinamento, o ponto de frenagem ideal é demarcado por cones vermelhos, o de tangência da curva (momento em que se inicia a manobra) por cones brancos e a direção exata do veículo é indicada por cones azuis.

Freada antes da curva deve ser antecipada e progressivaFreada antes da curva deve ser antecipada e progressiva (Foto: Divulgação)

“Como não temos essas orientações no dia a dia, a dica é antes de entrar na curva frear sempre de forma adiantada e progressiva, ao invés de tarde e com mais intensidade”, afirma Bouças. “A freada mais agressiva, além de aumentar os riscos de acidente, eleva a temperatura dos discos e das pastilhas e pode causar superaquecimento dos componentes.”

Na pista

Mãos devem ficar alinhadas ao centro do volantesMãos devem na posição '9h15'. (Foto: Divulgação)

Para começar a parte mais aguardada do treinamento, só falta a roupa de piloto. Macacão antichamas, luvas, sapatilhas de competição, balaclava (gorro de tecido que cobre o rostos) e capacete são obrigatórios. O passo seguinte é ajustar a altura do banco, distância das pernas e coluna de direção que são fundamentais para uma boa guiada. No volante, as mãos devem ficar alinhadas ao centro, na posição conhecida por ‘9 horas e 15 minutos’, o que permite que o condutor possa girar o volante até 180 graus, cruzando os braços, mas sem mudar as mãos de lugar. Tudo pronto, basta pisar fundo com segurança e se divertir.

Para participar do curso da Audi o interessado deve ser convidado por uma das concessionárias autorizadas da marca. Os eleitos pagam uma taxa de inscrição de R$ 3,5 mil que, segundo a organização do curso, é referente aos custos com infraestrutura que inclui aluguel da pista e ambulâncias para atendimento médico. Ao final do treinamento os participantes recebem um certificado e levam para casa como recordação o ‘uniforme’ profissional de piloto.

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